GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
HINO DE ITAPETININGA
HINO DE ITAPETININGA

HINO DE ITAPETININGA 

 "Terra das Escolas - Atenas do Sul"


Letra: Duílio Gambini / Música: Spartaco Rossi

 

Itapetininga completará no dia 5 de novembro de 2023 exatamente 253 anos desde sua fundação.

O Projeto de Lei nº 1.372 de 22 de dezembro de 1967 do Vereador Aristeu Correa de Moraes determinou que fosse instituido o Hino de Itapetininga.

‘Do que fôra capela de outrora…’, foi assim que Duílio Gambini iniciou a poesia que viria ser a escolhida para ser a letra do Hino de Itapetininga.

“A letra do Hino Municipal de Itapetininga, deverá relembrar os homens e fatos marcantes do passado, enaltecer o presente e confiar no porvir”.

Para escolher as melhores ‘Letras e Músicas’ foi promovido pela Prefeitura Municipal de Itapetininga um concurso cultural em 1969, onde poderiam participar músicos de todo o país.

A ideia foi fo vereador Aristeu Corrêa de Moraes que propôs o projeto e também foi um dos componentes da comissão especial montada para fazer a escolha. Também fizeram parte da comissão:  

Comendador – Antônio Antunes Alves; Professor – Celso Carvalho; Professora – Hebe Hermeto Vilaça; Professora – Maria Francisco Quarentei Cardoso; Professora – Maria Helena Hungria de Lara; Professora – Miriam Rabelo Orsi e Professora – Edelwis D’Alessandro.

Para garantir a imparcialidade no julgamento, os candidatos precisavam protocolar suas poesias/letras com pseudônimos.

O escolhido por Duílio Gambini foi ‘Bandeirante’.

Também concorreram: ‘Marco Antônio’ o sr. Professor Celso de Carvalho de Itapetininga.

‘Salomão” a Professora Aracy Alcovér Schmidt de São Paulo.

‘Devera Véra’ a Professora Véra Raffa Palhares de Itapetininga.

‘Sabiá’ a Professora Maria Thereza Cavalheiro de São Paulo.

‘Luna de La Sierra’ a Else Rodrigues de Lima de Itapetininga,

‘Baran’ o Antonio Barbosa de Itapetininga.

‘Atenisense’ o Ari Dias de Campos de Itapetininga e ainda uma segunda versão de Duílio Gambini em que ele usou o pseudônimo ‘Anhanguéra’

Com o resultado da letra vitoriosa, que obteve cinco votos, com o pseudônimo de ‘Bandeirante”, contra um de ‘Marco Antônio’ e um em branco foram abertos os envelopes que continham as identificações e então foi revelado que a letra vencedora era do ‘Bandeirante’ o Sr. Duílio Gambini de Avaré.

Os documentos com as atas das reuniões da comissão, versões originais escritas à mão pelos concorrentes desde a letra até a música foram reunidos em um acervo histórico riquíssimo pelo então vereador Aristeu Corrêa de Moraes.

Todo o material está guardado com o filho dele, Aristeu Corrêa de Moraes Filho e foi gentilmente cedido para a publicação especial nos 252 anos de Itapetininga através de nosso canal.

Entre os documentos está o parecer da comissão:

“Difícil é a escolha da melhor entre as nove letras em concurso para o Hino Municipal, todas muito apreciáveis e dignas de elogios.

Salvo, entretanto, juízo crítico autorizado a nossa escolha recaiu na letra nº 1, autoria de “Bandeirantes”, pelo seguinte critério:

1- Parece obedecer mais as normas do Decreto Municipal

2- O estilo é mais simples sem prejuízo da poesia;

3 – Evoca o passado nos vultos e nas tradições cívicas;

4- Enaltece o presente sem exagero rebuscado;

5- O estribilho é mais vibrante e exortativo e retraça bem a mentalidade, alegria e otimismo do nosso povo.

SUGESTÕES:

a – O quarto verso da quarta estrofe poderia ser: “Que Vieira – e Leme – plantaram”

A nomeação precisa de dois homens, não de duas famílias é mais fiel à verdade histórica.

b- O último verso do refrão parece-nos ficaria melhor: “é um vibrante hino à vida”

Melhora a eufonia e tem sentido mais filosófico e poético como síntese conclusiva das ideias do refrão”.

Em agosto daquele ano, o poeta Duílio Gambini escreveu uma carta ao então prefeito Walter Tufik Curi, após ter sido comunicado que a letra de sua autoria tinha sido a vencedora do concurso.

Gambini não só concordou com as alterações sugeridas pela comissão, como na carta enviada ao prefeito enviou também uma cópia da letra já com as alterações.

MÚSICA

Em setembro de 1969, após a escolha da letra, foi a vez de escolher a música para o hino. No mesmo formato da escolha da letra, as músicas deveriam ser apresentadas à comissão, sob pseudônimo.

No dia 24 de outubro de 1969 a comissão se reuniu para escolher entre as nove opções qual seria a música do Hino Musical.

Nos arquivos da família Corrêa de Moraes também constam as atas das reuniões da Comissão, na ata do dia da escolha da música consta que todas as versões apresentadas foram tocadas no piano.

“Após alguns entendimentos a Comissão concluiu que as músicas fossem executadas através de piano, o que se dispôs a executá-las a pianista Professora Hébe Hermeto Villaça.

Executadas e repassadas, a Comissão por unanimidade apontou como vitoriosa a música com pseudônimo Claudius, o Maestro Spártaco Rossi.

Apresentaram também suas versões: ‘Ilgacir’ o Paulino Martins Alves de Ponta Grossa. ‘Claú’ a Vasti de Souza Almeida de Itapetininga. ‘Baran” o Antonio Barbosa de Itapetininga. ‘Cacique e Jacy” o Urbano Rodrigues de Itapetininga. ‘Paulista e Bandeirante’ o Antonio Lisboa de Itapetininga.

O Maestro Spártaco Rossi era residente de São Paulo e professor do Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos’ de Tatuí.

“O hino a Itapetininga como cântico de expressão e exaltação cultural do povo de uma comunidade, foi escrito atendendo-se aos critérios estéticos que norteiam as composições desse gênero”, assim de expressou o Maestro José Coelho de Almeida.

 Agora vamos assistir a um vídeo produzido pela TVI – TV Itapetininga

O Hino de Itapetininga recebeu o título de

 "Terra das Escolas - Atenas do Sul"

https://www.youtube.com/watch?v=YU_o9sunuas

 

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JOSÉ LUIZ NOGUEIRA

 

 

 

 




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